Início Europa Mônaco Você já ouviu falar na verdadeira história da crepe suzette?

Você já ouviu falar na verdadeira história da crepe suzette?

Assim como o sofisticado chapéu do Panamá não nasceu ali, a renomada Crepe Suzette, não é francesa. Ela nasceu no Principado de Mônaco, e foi, ulálá! de um vacilo do chef de cuisine do Café de Paris.  É uma história de tirar o chapéu.

Panquecas sendo flambadas
Preparando uma genuína crepe suzette
crédito: Monte-Carlo-Societé des Bains du Mer

O então príncipe de Gales, curtia a brisa de Mônaco, e babava pelas levíssimas panquecas do chef Carpentier, regadas com recém-criado licor Grand Marnier, esse sim francês. Esse licor, o casamento perfeito do conhaque com a laranja (de uma qualidade amarga e selvagem), fora batizado com outro nome por seu criador, o Sr. Marnier, até dá-lo a provar a um amigo conhecedor de licores. Este, encantado, sugeriu que se mudasse o nome para Grand Marnier: ‘’um grande nome para um grande licor”.

Interior de um Café chique
Interior do Café de Paris
crédito: Monte-Carlo Societé des Bains de Mer

Voltando ao nosso príncipe britânico, ele andava de chamego por uma jovenzinha da cidade, e a convidou para um almoço no sofisticado Café de Paris. Na hora de preparar as panquecas diante do casal, o chef fez tanta mise-en-scène que os ingredientes pegaram fogo. Entusiasmado com o prato pirotécnico, o príncipe quis saber seu nome.
Sem perder o rebolado, Carpentier disse que acabara de criar a princely crepes em sua homenagem. O príncipe pediu então que se batizasse o prato com o nome de sua acompanhante, e assim – Crepe Suzette!Ilustração cajuzinho usada como ponto final das matérias da vmmv

Fachada de um fino restaurante
Vários Cafés do Principado oferecem variedades do crepe suzette
crédito:viramundo e mundovirado

ViramundoeMundovirado
"Viajamos para namorar a Terra. E já são 40 anos de arrastar as asas por sua natureza, pelos lugares que fizeram história, ou pela cultura de sua gente. Desses encontros nasceu a Viramundo e Mundovirado."

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