Solo vulcânico, intensa radiação solar e altitudes de mais de 3.000 metros. Isto é tudo que uma rosa robusta e de qualidade exige para garantir uma fragrância acentuada, variedades com boa textura e longa duração. Desde 1990 as rosas equatorianas desfrutam da fama mundial: só para as bodas do príncipe das Astúrias, na Espanha, em 2004, foram enviados 300 mil botões com o selo FLP, Flower Label Products, que garante que as flores foram produzidas de maneira a proteger tanto o meio ambiente, quanto seu entorno social, o que quer dizer: uso controlado de pesticidas, que os trabalhadores recebem salário digno, além de não empregar mão de obra infantil. Valores considerados prioritários para um consumidor conscientizado.
A região de Cayambe, 100 km de Quito, produz 18 variedades de rosas com 9 cm de abertura e haste absolutamente reta, grossa e longa com 90 cm de altura. Isto permite à flor manter-se viçosa no vaso por até vinte dias. Algumas delas são a Rafaela, com tonalidade escarlate, a Circus, cujos tons do pink ao vinho são salpicados de branco; a Avalanche, com pétalas brancas e crispadas; a Amélia, de cor azul celeste; uma lilás de perfume intenso e a mais inusitada; de cor preta.