A Japan House não é museu, nem centro cultural, tampouco galeria de arte! Mas, o que é então? Descubra.
Para definir a Japan House nada melhor do que uma palavra bem atual: plataforma. Uma plataforma de natureza multidisciplinar. O espaço vai permitir a interação dos usuários com o Japão, por meio de workshops, seminários, vídeos, biblioteca, dos genuínos sabores japoneses a serem degustados no café e no restaurante, além de loja com objetos de design e artesanato. Enfim, um lugar para trocar ideias e experiências. Ponto de encontro com o Japão na busca de novas ideias e possibilidades.
Inaugurando a primeira Japan House no Brasil, outras duas estão programadas para Londres e Los Angeles, o Japão nos premia com esse importante espaço, porque em no Brasil está a maior comunidade japonesa fora do país.
O projeto foi entregue ao arquiteto Kengo Kuma, o mesmo que assina o desenho do Estádio Nacional do Japão para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Kuma optou pelo uso de madeira e papel artesanal nos espaços internos, e a utilização de portas deslizantes (fusumas), ao invés de paredes fixas, dando assim oportunidade para criar sempre novos espaços. Na parte externa, uma cortina de réguas de carvalho trabalhadas por artesãos japoneses faz referência aos cobogós da arquitetura modernista brasileira.
O visitante chega à Japan House pelo pátio externo aberto para a rua, e que já é, em si, um espaço expositivo. No térreo se encontra o Café, com doces típicos japoneses, uma loja, biblioteca, salões multimídia e o jardim. No primeiro andar as salas se destinam aos seminários e conferências que podem ser configuradas graças às fusumas, de forma a criar ambientes sob medida para cada atividade. O segundo andar é para mostras de grande porte, além de restaurante, e um belo terraço que se abre para a Avenida Paulista.
Para a inauguração, a Japan House apresenta a exposição Bambu – Histórias de um Japão, com peças para o uso cotidiano de destacados artesãos japoneses, e grandes obras como ‘Conexão’, do artista Chikuunsai IV Tanabe, e ‘Ponte em Círculo’, de Shigeo Kawashima.
Durante todo o ano, mais oito exposições já estão definidas, além dos workshops. Dentre estes o primeiro já neste mês (12/05) será a Oficina com Hajime Nakatomi, que ensinará a fazer joias usando bambu.
Nas palavras de Kenya Hara, designer e Produtor-geral, a Japan House não é lugar para encontrar o já conhecido, e sim um espaço onde os visitantes irão encontrar a imagem de um Japão que contribui ativamente para construir um mundo mais rico.
Abertura: 06 de maio 2017, Avenida Paulista 52
De terça à sábado das 10h às 22