Engana-se quem pensa que é difícil viajar para a República Democrática Popular da Coréia (Coréia do Norte). Os principais operadores de turismo conseguem o visto e organizam sua viagem, seja em grupo ou individual. Só não é possível viajar de forma independente. O único requisito exigido é que as viagens sejam acompanhadas por dois guias selecionados pelo governo, e pré-programadas por agências de viagens autorizadas. Só isso.
Para aumentar seu interesse elencamos sete atrações turísticas, e no final assista o vídeo sobre a capital Pyongyang da National Geographic
1- Monte Paekdusan
Nenhum roteiro no país deixa de fora o Mt. Paekdusan. Para se ter uma ideia de sua importância, ele é o pano de fundo dos telejornais norte-coreanos tanto por sua beleza, quanto pela mitologia. Localizado na fronteira com a China, a montanha é na verdade um vulcão extinto com 2744m. Em sua cratera se formou um dos lagos mais profundos do mundo.
Mas, para os coreanos o visual não é tão importante quanto a história. A lenda diz que Hwanung, o Senhor dos Céus, desceu sobre a montanha em 2333 aC e, a partir dali, formou a nação de Choson – A Terra da Calma da Manhã – ou a antiga Coréia.
2- Monte Myohyangsan
Myohyang é uma montanha sagrada, pois foi lar do rei Tangun, antepassado do povo coreano. Lugar preferido por trekkers e esportistas dali que não se cansam de admirar de sua vista privilegiada os pitorescos vales pontilhados por cachoeiras.
Em Myohyang-san fica também o Centro Internacional de Exposições de Amizade, reconhecido como um dos centros de convenções mais espetaculares do mundo.
3- Torre da Ideia de Juche
Erguido em Pyongyang, diante da Praça Kim Il Sung, esse monumento foi criado para reverenciar a ‘Ideia de Juche’. E, o que vem a ser esta Ideia? Ela foi desenvolvida por Kim Il Sung, líder da revolução coreana e fundador do Partido do Trabalho da Coréia. Juche não é apenas o marxismo-leninismo adaptado à realidade coreana, mas sim uma nova ideologia, superior ao próprio marxismo. É o socialismo científico alçado a outro patamar.
4- Praça Kim Il-sung
Dizem os coreanos que essa praça é uma das maiores do mundo, abriga mais de 100 mil pessoas. E deve ser mesmo, pois todos os grandiosos desfiles militares e as grandes manifestaçõe do país ali são realizadas. A praça inaugurada em agosto de 1954 leva o nome do fundador do país, Kim Il-Sung, avó do atual líder norte-coreano Kim Jong-un.
5- Metrô de Pyongyang
O metrô em Pyongyang se iguala a quase todos os luxuosos metrôs das nações comunistas: lustres de cristal, murais com temas revolucionários, e cenários de grande beleza natural do país. Consiste em duas linhas: a linha Chollima com cerca de 12 km, que recebeu o nome de um cavalo muito rápido da antiga mitologia coreana, e a Hyŏksin, que literalmente significa renovação, com 10 km. Vale salientar que uma das linhas subterrâneas é reinvidicada como a mais profunda do mundo – 110 metros abaixo do solo.
6- Koryo Museum
O Museu Koryo está localizado na interior da Universidade Seong-gyun-gwan, o ensino supremo de educação da dinastia Koryo. A antiga Universidade Seong-gyun-gwan foi construída em 992 com a finalidade de preparar os nobres para se tornarem funcionários do governo. Quase destruída pelos japoneses durante a Guerra Imjin, foi restaurada em 1592.
7- Arco do Triunfo, em Pyongyang
Em 1982, para comemorar a resistência coreana de 1925 a 1945 contra o Japão e os 70 anos do presidente Kim II-sung, foi construído, aos pés do Moran Hill, um colossal arco do triunfo. É considerado o mais alto do mundo, com 60 m de altura e 50 m de largura. Cada um dos seus 25.500 blocos de granito branco, equivale aos dias de vida do grande líder até o dia da inauguração do arco.
Um dia em Pyongyang pela National Geographic
http://www.nationalgeographic.com/video/shorts/rare-look-inside-north-koreas-capital-city/
Agéncia de turismo especializada na Coréia do Norte: www.lupinetravel.co.uk